eu vivo pra fazer coisas estranhas
nem sempre o que eu faço fica bonito
nem sempre chama a atenção
nunca agrada todo mundo
mas quem gosta surpreende
gosto de ouvir minha ideia na boca dos outros
quando nem precisei falar o que tinha pensado
mensagem passada em telepatia
ou mastigada pelos meios eletrônicos
um papelzinho que deixo com você
traz a sola do seu sapato até o chão que eu piso
conexão direta via celulose
reforçada por choques elétricos
fazer você sair da cadeira
botar essa bunda pra correr
secar essa barriga
deixar o bonito em você viver
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