8.8.06

nao tenho mais vergonha nenhuma de admitir que gosto de ser o centro das atenções. não necessariamente de forma escandalosa, mas nunca despercebido.
levo a vida de uma forma até discreta, pela fama que eu levo em querer sempre sobressair em tudo. eu nunca fiz questão de ser o cara engraçado, ou o grande lider popular e carismatico da turma. respeito sempre foi o maior objetivo, independente do meio que sou forçado a interagir.
e nesse ponto que fico com uma indigesta bolha de ressentimento após o primeiro dia do meu aniversário. respeitar nossas espectativas, nossos anseios por surpresas, nossa imensa vontade de se sentir especial, é um dever daqueles que estão ao nosso redor e se dizem conectados por algo maior do que simples interesses materiais.
eu ainda fico tentando acreditar que algumas pessoas deixam de tomar cuidado com esse detalhe por que eu mesmo as faço acreditar que não precisam se preocupar com isso, pois minha aparente auto suficiencia supera qualquer falta de demonstração de afeto.
o primeiro ponto é que eu sou bem menos auto suficiente do que eu gostaria. e o segundo ponto, é que eu tenho anotado o nome de todos aqueles que deixaram de se preocupar em me dar alguma atenção especial, seja na forma de um simples telefonema, de um cartão, um presente, uma visita ou qqr outra coisa que eu acredite que faça juz ao que eu espere de cada um.
portas se fecham e abrem-se janelas. novamente eu não poderia esperar nenhuma novidade de certos nucleos, mas tive a grande oportunidade de me supreender com outros. agora é continuar dando aos que me fizeram receber, e quanto aos que foram relapsos, não esperem nenhuma postura realmente amigavel na oportunidade que eu me encontrar na posição que vcs estiveram antes de ontem.

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