Hoje eu vou dizer alguma coisa
Só por que acordei com vontade de machucar alguém
Vou ser criterioso para escolher o alvo
Quero que fira
Quero que transmute
Aquela que tem a parte de trás grande
Que reclama do jeito de escrever alheio
Como se burguesa fosse
Linda de rosto
Um terror de bunda
Não importa se o que escreve está ou não alinhado à norma culta
Auditores não são revisores
Cada decisão uma nova porta
A que fica pra trás sempre deixa saudades
Mas nunca será esquecida
As sincronicidades só confirmam
Faz aquilo que te dá na telha
Não se intimidas com a audácia alheia
Levanta o nariz e segue em frente
Antes trabalhos difíceis do que nenhum trabalho
Mensagens cifradas mas acessíveis
Você não aprende a falar uma língua
A língua aprende a falar em você
Vergonha alheia?
Bunda mole!
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