21.7.08

Somos todos muito influenciáveis.
Sempre precisamos de referências e ídolos que nos mostrem qual caminho devemos seguir.
Sem querer nos tornamos esse modelo para outras pessoas. Não somos nós que escolhemos essa posição. Ela nos é dada por livre escolha desses terceiros que assistem parte de nossas ações e decidem se espelhar para tentar desfrutar dos mesmos frutos colhidos após muito esforço.
Até ai tudo bem. Não é tão confortável servir como exemplo, mas antes isso do que ser o anti-exemplo. Ou pior, o nada.
A problema nasce quando seres desequilibrados tentam transbordar suas próprias frustrações em cima de algo que você lutou para conquistar. Ofuscar o brilho alheio da muito menos trabalho do que trabalhar pra ter sua luz própria.
Um ótimo repelente desse tipo de ação negativa tem sido prudência e serenidade para avaliar o que realmente pode ser um conselho e o que é frustração de gente mal comida. Separar os universos e enxergar com seus próprios olhos, e não através da verdade da outra pessoa (que pode até ser coerente e bem intencionada, mas destrutiva).
Estou longe de querer crucificar aqueles que fazem isso. Sei que algumas ações brotam sem nosso controle quando a inveja faz nossos olhos pulsarem. Todos os sentimentos fortes são assim. Não é você que controla o sentimento. Você só consegue canalizar pra onde vai aquela energia gerada por aquilo que esta sentindo.
Ja falei muito dos meus próprios métodos e processos para administrar paixões indomáveis, surtos de ciúmes, explosões de luxuria e invejas dos bens alheios. Hoje em dia não falo mais. Eu vou informando nas entrelinhas ao longo do discurso. Se o solo for fértil, a pessoa vai falar por ações.

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