O google não conseguiu me dar o nome daquele ritual realizado por uma determinada tribo africana, conhecida por colocar a prova a vontade de continuar vivendo de todos os seus indivíduos.
São dois momentos distintos. No primeiro, é necessário usar da própria força física para não acabar sendo puxado pelos demais membros da equipe direto ao chão (dentre os que puxam, certamente muito querem que você continue vivo, mas sempre deve ter outros que querem que você se estoure no chão). Por maior que seja a força usada para fazer você cair da árvore, se você não permitir, ninguém vai tirar sua vida. Lição número 01.
Já no segundo, mais ousado, você é incentivado a pular de cabeça de uma altura suficiente para quebrar o pescoço. Um cipó é a única garantia permitida para o peso do seu corpo não esmagar seu crânio. Os homens da tribo incentivam seus filhos a passarem por esse processo para conhecer e tocar a fina membrana que nos separa do "não existir". Lição número 02.
Longe de qualquer farmácia que forneça ansiolíticos ou antidepressivos, é bem provável que o índice de depressão desse povoado seja relativamente baixo se comparado a países de primeiro mundo. Quando a água fria bate na bunda, fica mais fácil tomar providências para se mexer e chegar onde realmente se deseja - ou pelo menos para descobrir qual seu papel nesse mundo.
No cotidiano prático, situações semelhantes podem refletir os mesmos desafios e fazer emergir os mesmos resultados. Seja encarando aqueles sentimentos tão distintos dentro de um mesmo veículo em movimento ou se deparando com uma situação fora de controle onde você é o único responsável por alinhar expectativas e restabelecer a ordem. A natureza, nessas horas, e aliada para traduzir em símbolos o caminho a ser seguido, independente das influências externas.
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