26.9.02

susana flag
Quem sabe um dia eu descubra por que caimos feito urubus na carni�a quando se trata de materiais que explicitem a intimidade alheia.
Intimidade, leia-se, momentos onde sucumbimos aos apelos organicos. Desses que s� s�o prazeirosos por ficarem camuflados entre quatro paredes.
Ningu�m � normal de perto. N�o � preciso auto conhecimento para ter consciencia dos estimulos que fazem as pupilas ficarem dilatadas.
Descobrir que o cara que trabalha no andar de baixo frequenta todos os banheiros de shopping da cidade, que a recepcionista da secretaria � do tipo que engole, que o menino maconheiro da minha classe s� trepa com boneca bem dotada, que a prima do interior deu pra cidade inteira.
Admito, eu sou s� mais um quando esse tipo de noticia se espalha.
Prometo tomar cuidado pra nunca fazer nada perto de cameras fotogr�ficas.

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